Fotos: Kahwana Pantoja.
Ao comando da professora Wlad, iniciamos
o seminário que narrava a emocionante trajetória de Manuel Bandeira. Havíamos transitado
por vários autores, porém quando mostrei para Brenda a poesia Testamento não tivemos dúvida de aquela
era a escolha certa. Senti-me satisfeita com o nosso trabalho; cada frase da
poesia inebriava-me e fazia crescer no meu peito amor e respeito pela figura de
Bandeira. Logo após vieram Alan e Andreza com propostas diferentes, ele escolheu
a música, Vírus, da Islandesa Bjork e ela nos presenteou com um belíssimo texto
do paraense Ramon Stergmann,
confesso que a Andreza me deixou com uma enorme vontade de conhecer outras
obras do autor. Surgiram comentários bastante relevantes sobre o nosso
desempenho, em geral acredito que as pessoas se envolveram e gostaram do que
fora apresentado.
Seguimos
a aula com um jogo que eu já havia participado em outra ocasião, porém não me
recordava. A professora perguntou se alguém estava com problemas familiares e
se precisava extravasar, Marcelo rapidamente tomou o centro da sala e se dispôs
a participar. Ela indicou que ele escolhesse algumas pessoas da sala para que
representassem o núcleo que constituía a família dele. Caminhando atentamente
pela sala, Marcelo, fez as escolhas; os jogadores escolhidos foram: Bernard,
Caled, Leonardo, Lacerda, Melkzedec, Isadora, Laura, Erika, Gabriela e
Raimunda. Desenhos da realidade se formaram através dos posicionamentos
escolhidos por Marcelo; seguidos de outras indicações da prof.ª. Wlad os
participantes seguiram o coração, deixando que cada batida levasse-os para onde
melhor se sentiam. De súbito uma mal estar tomou conta de mim, meu esôfago entalado
não conseguia dilatar, meu corpo agora pesava e mesmo ofegante sentia vontade
de gritar. Eu quis consertar o que estava acontecendo, mas isso não seria
possível, talvez toda essa dor fosse um reflexo de mim. Lembro-me do meu
primeiro contato com esse processo, conheci pelo nome de constelação, não senti
energia pulsando ou qualquer vontade de me locomover, foi tudo muito
artificial. No entanto, senti-me completamente entregue dessa vez, de certa
forma permiti que a “história” do outro fizesse parte de mim.
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