sexta-feira, 27 de abril de 2012

Partida

Imagem retirada da internet


Não tivemos as apresentações dos seminários nessa semana; iniciamos a aula debatendo sobre os artifícios do teatro. Todos aqueles que ainda não haviam mostrado a cena do parto, dessa vez, o fizeram. Algumas performances pareciam bem elaboradas, outras nem tanto, mas todas de diferentes formas acrescentaram bastante para mim. Não houve tempo para executarmos a partitura com as trinta imagens que havíamos selecionado e ensaiado; próxima semana não haverá aula, pois teremos que visitar o companheiro com quem estamos trabalhando. Estou preparando tudo para que Brenda sinta-se a vontade e possa conhecer um pouco mais sobre a minha história.

sábado, 21 de abril de 2012

Aprendizados

       
Teatro popular em Niterói, Oscar Niemeyer. (Imagem retirada da internet).

           Começamos o seminário com a dupla Fabrício e Fernanda,ele escolheu falar de Joseph Campbell e o "monomito". Ele estava visivelmente nervoso, por isso não consegui entender o que dizia, e ainda estendeu a apresentação, por isso foi chamado atenção pela professora Wlad. Fernanda contou sobre a trajetória de Oscar Niemeyer e mostrou várias obras do arquiteto, também não consegui absorver com muitos detalhes a história de Niemayer, pois ela não leu do começo ao fim, deixando de lado os slides que seriam de grande importância para o desenvolvimento da apresentação. Raimunda e Gabriela falaram sobre Manuel de Barros, eu nada conhecia sobre o autor, porém em poucos minutos a dupla de maneira magistral narrou a história e mostrou as belas obras de Manuel, fazendo com que a minha curiosidade me levasse a procurar no dia seguinte sobre o assunto. Identifiquei-me com a frase "lugar de ser inútil", o escritor chamava assim o próprio quarto, onde concebera grande parte dos textos e poemas que publicara; também tenho o meu lugar de ser inútil, agora é assim que vou chamá-lo.
         Após as discussões e considerações da professora, veio o exercício do parto. Dessa vez era necessário elaborar a cena, tendo em vista os erros cometidos na última aula que trabalhamos que não deveriam ser repetidos. Somente três o fizeram, afinal não tínhamos tempo para continuar, a discussão havia tomado boa parte do tempo de aula. Os trabalhos estavam melhor e a turma mais concentrada na performance do outro, o que ajudou indiretamente na execução de todos.



terça-feira, 10 de abril de 2012

Outro sentido

Fotos: Kahwana Pantoja.

          Ao comando da professora Wlad, iniciamos o seminário que narrava a emocionante trajetória de Manuel Bandeira. Havíamos transitado por vários autores, porém quando mostrei para Brenda a poesia Testamento não tivemos dúvida de aquela era a escolha certa. Senti-me satisfeita com o nosso trabalho; cada frase da poesia inebriava-me e fazia crescer no meu peito amor e respeito pela figura de Bandeira. Logo após vieram Alan e Andreza com propostas diferentes, ele escolheu a música, Vírus, da Islandesa Bjork e ela nos presenteou com um belíssimo texto do paraense Ramon Stergmann, confesso que a Andreza me deixou com uma enorme vontade de conhecer outras obras do autor. Surgiram comentários bastante relevantes sobre o nosso desempenho, em geral acredito que as pessoas se envolveram e gostaram do que fora apresentado.
         Seguimos a aula com um jogo que eu já havia participado em outra ocasião, porém não me recordava. A professora perguntou se alguém estava com problemas familiares e se precisava extravasar, Marcelo rapidamente tomou o centro da sala e se dispôs a participar. Ela indicou que ele escolhesse algumas pessoas da sala para que representassem o núcleo que constituía a família dele. Caminhando atentamente pela sala, Marcelo, fez as escolhas; os jogadores escolhidos foram: Bernard, Caled, Leonardo, Lacerda, Melkzedec, Isadora, Laura, Erika, Gabriela e Raimunda. Desenhos da realidade se formaram através dos posicionamentos escolhidos por Marcelo; seguidos de outras indicações da prof.ª. Wlad os participantes seguiram o coração, deixando que cada batida levasse-os para onde melhor se sentiam. De súbito uma mal estar tomou conta de mim, meu esôfago entalado não conseguia dilatar, meu corpo agora pesava e mesmo ofegante sentia vontade de gritar. Eu quis consertar o que estava acontecendo, mas isso não seria possível, talvez toda essa dor fosse um reflexo de mim. Lembro-me do meu primeiro contato com esse processo, conheci pelo nome de constelação, não senti energia pulsando ou qualquer vontade de me locomover, foi tudo muito artificial. No entanto, senti-me completamente entregue dessa vez, de certa forma permiti que a “história” do outro fizesse parte de mim.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Renascimento

Imagem retirada da internet



          Essa semana eu não consegui aproveitar o material apresentado em sala - refiro-me aos textos defendidos no seminário- pois me sentia muito mal fisicamente. Vitória e Adilson levaram o texto da paraense Maria Lucia Medeiros e Bernard e Glaucia defenderam o escritor Caio Fernando de Abreu.  Logo após as apresentações deveríamos mostrar à professora Wlad a cena sobre a história do nosso nascimento que deveria ser narrada com o auxilio do lençol dando-o diversas possibilidades de uso, alguns prepararam e ensaiaram, mas a maioria improvisou. O Caled impressionou a todos com a sua performance, apesar de ter improvisado mostrou grande domínio corporal e também do objeto usado, o lençol, emocione-me com cada detalhe , mas principalmente com seu inesquecível cantar. Não fiz diferente da maioria, improvisei, me preocupei bastante com o tempo da cena e por esse motivo não me entreguei, não dei o melhor de mim.            
          Observei e aprendi muita coisa, vi que o ator possui o poder de transformar, dando o tom que quiser, levando a plateia a qualquer lugar e da forma que desejar. Próxima semana trinta imagens deverão ser apresentadas por cada um de nós, mais uma vez fazendo uso do lençol, Brenda e eu defenderemos um poema que já está sendo estudado, espero que todos gostem, aproveitem e compreendam a mensagem.